Igreja de São João da Foz

Porto

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Descrição

A antiga igreja de São João Baptista (1527-1548), produto da ação mecenática de D. Miguel da Silva, Abade de Santo Tirso e Bispo de Viseu, na foz do Douro, terá correspondido a uma das primeiras construções renascentistas no território português. O edifício foi, contudo, absorvido pela construção do forte com a mesma designação, iniciado em 1570, sendo o espaço da nave transformado no vazio a descoberto da praça de armas. O corpo hexagonal da capela-mor foi adaptado a oratório da fortaleza. Entre as características da construção primitiva preserva-se ainda o entablamento da nave, a original decoração em janelões inseridos em cartelas (tabula ansata, presas a correias por nós), o arco triunfal e a referida capela-mor, incluindo a cúpula de recorte italianizante.

Material produzido

O trabalho desenvolvido consistiu no levantamento das estruturas existentes, produzindo um arquivo fotográfico e desenhos do estado atual do edifício. Partindo desses desenhos, e com base na análise da informação escrita e gráfica disponível, desenvolveu-se ainda uma hipótese desenhada que procura reconstituir a igreja primitiva, desaparecida com a construção da estrutura militar.

Registo Fotográfico

Fotografia dos alunos  ·  2013
Fotografia dos alunos  ·  2013
Fotografia dos alunos  ·  2013
Fotografia dos alunos  ·  2013
Fotografia dos alunos  ·  2013
Fotografia dos alunos  ·  2013
Fotografia dos alunos  ·  2013
Fotografia dos alunos  ·  2013
Fotografia dos alunos  ·  2013
Fotografia dos alunos  ·  2013

Material Documental

Detalhe da «Planta Geográfica da Barra da Cidade do Porto» (1789), de Teodoro de Sousa Maldonado
Detalhe da «Perspetiva da Entrada da Barra da Cidade do Porto e Fortaleza que a defende» (1790) B.P.M.P.
Detalhe de «Margens do Douro - Castello de S. João da Foz» (1848), de Cesário Augusto Pinto

Desenhos de Levantamento

Planta de implantação
Planta do piso térreo
Planta ao nível das janelas
Corte transversal para nascente
Corte transversal para poente
Corte longitudinal para sul
Corte-alçado para norte
Corte longitudinal para norte
Corte-alçado para sul

Desenhos de Interpretação

Plantas - proposta de interpretação
Alçado e cortes transversais - proposta de interpretação
Alçado lateral - proposta de interpretação
Corte longitudinal - proposta de interpretação
Proposta de Alçado, desenho de Nelson Ladeira

Caderno de Desenhos

Nelson Ladeira  ·  2012/2013
Nelson Ladeira  ·  2012/2013
Nelson Ladeira  ·  2012/2013

Bibliografia

  • AFONSO, José Ferrão – "A herança do muratore e o caminho de Coimbra: consuetudo, sprezzatura e a arquitectura religiosa do Noroeste portugues na segunda metade do seculo XVIII". In Actas do II Congresso Histórico de Amarante – Património, arte e arqueologia. [S.l.]: s.n. : 2008. Vol.2, Tomo 1, p. 172-238
  • BARROCA, Mário Jorge – As Fortificações do Litoral Portuense. Lisboa : Edições INAPA, D.L., 2001
  • MOREIRA, Rafael – "D. Miguel da Silva e as origens da arquitectura do Renascimento em Portugal". Mundo da Arte. II série, Nº 1 (1988), p. 5-23
  • MOREIRA, Rafael – "Um exemplo: São João da Foz, de igreja a fortaleza". In A arquitectura militar na Expansão Portuguesa. Porto: Comissão Nacional para as comemorações dos Descobrimentos Portugueses, 1994, p. 57-69
  • OSÓRIO – Maria Isabel – "Intervenção arqueológica no Castelo de São João da Foz: novos elementos para a reconstituição dos espaços". In A arquitectura militar na Expansão Portuguesa. Porto: Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses, 1994, p. 71-80
  • SIPA | DGPC

Créditos

André Pimentel  ·  Davide Lourenço  ·  José Cunha  ·  Nelson Ladeira  ·  Raul Santos

2012/2013