Fortaleza de São Julião da Barra

Oeiras

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Descrição

A Fortaleza de São Julião (ou S. Gião) da Barra, na foz do rio Tejo, perto de Lisboa, é um notável trabalho da arquitectura militar portuguesa. Foi desenhado por Miguel de Arruda, "Mestre das fortificações do Reino, lugares de além e da Índia", e representa a plena afirmação do sistema de baluartes poligonais em Portugal após a experiência decisiva de Mazagão em Marrocos, dirigida por Benedetto de Ravenna e em que Miguel de Arruda participou. A construção começou em 1553 e foi retomada em 1559 (após a morte do rei D. João III), recebendo um impulso decisivo na regência do Cardeal D. Henrique e durante o reinado de D. Sebastião. Em 1580, quando as forças espanholas combinadas do duque de Alba e do marquês de Santa Cruz entraram em Portugal, já estava operacional.

A construção original foi, no entanto, bastante modificada ao longo dos séculos. No período de domínio espanhol foram adicionados os bastiões baixos e o terraço do lado do mar. Com a restauração da independência de Portugal, os dois baluartes e o fosso foram muito reformulados e ampliados. No período do Marquês de Pombal foi adicionada a torre do farol, entre outras obras.

A fortificação original exibia cinco bastiões, três posicionados contra o mar e dois outros sobre a terra, no que parece ter sido uma réplica da Fortezza da Basso de Florença, projetada por Antonio da Sangallo, em 1534. A recente publicação do Atlas do Marquês de Heliche, mantido no Krigsarkivert de Estocolmo e contendo uma planta da fortaleza (ao nível de cisterna) desenhado pelo italiano Leonardo di Ferrari antes das alterações filipinas, forneceu uma contribuição fundamental para o conhecimento do que poderia ter sido a fortaleza original. Outra planta (aparentemente da mesma mão) do nível da esplanada da fortaleza, também está em circulação.

Material produzido

O trabalho dos estudantes consistiu na reconstrução hipotética do desenho da fortaleza original, através de uma representação 3D baseada nas plantas acima mencionadas, em outras representações gráficas mais recentes (que já eram conhecidas) e nos dados atuais da fortaleza.

Registo Fotográfico

Fotografia dos alunos  ·  2016
Fotografia dos alunos  ·  2016
Fotografia dos alunos  ·  2016
Fotografia dos alunos  ·  2016
Fotografia dos alunos  ·  2016
Fotografia dos alunos  ·  2016
Fotografia dos alunos  ·  2016
Fotografia dos alunos  ·  2016
Fotografia dos alunos  ·  2016
Fotografia dos alunos  ·  2016
Fotografia dos alunos  ·  2016
Fotografia dos alunos  ·  2016
Fotografia dos alunos  ·  2016
Fotografia dos alunos  ·  2016
Fotografia dos alunos  ·  2016
Fotografia dos alunos  ·  2016
Fotografia dos alunos  ·  2016
Fotografia dos alunos  ·  2016
Fotografia dos alunos  ·  2016
Fotografia dos alunos  ·  2016
Fotografia dos alunos  ·  2016
Fotografia dos alunos  ·  2016
Fotografia dos alunos  ·  2016
Fotografia dos alunos  ·  2016
Fotografia dos alunos  ·  2016
Fotografia dos alunos  ·  2016
Fotografia dos alunos  ·  2016

Material Documental

San Gian, 1655. Atlas del Marqués de Heliche Plantas de diferentes Plazas de España, Italia, Flandes y las Indias. Madrid, 1655. Arquivo Militar de Estocolmo. Disponível em: http://www.4gatos.es/MemoriaAusente/idiomas/portugues/fichas/letraS/sjuliao30.htm?lis=m3
Sem título. Autor desconhecido, anterior a 1655. Arquivo Militar de Estocolmo. Disponível em: http://www.4gatos.es/MemoriaAusente/idiomas/portugues/fichas/letraS/sjuliao328.htm?lis=m3

Desenhos de Interpretação

Planta hipotética de cobertura
Planta hipotética ao nível da esplanada
Planta hipotética ao nível da cisterna
Corte pela cisterna
Modelo 3D
Modelo 3D
Modelo 3D
Modelo 3D

Bibliografia

  • CARITA, Rui; Cardoso, António Homem, O Escudo do Reino: A Fortaleza de S. Julião da Barra, Ministério da Defesa Nacional, 2007
  • MOREIRA, Rafael, “Arquitectura Militar”, História da Arte em Portugal – Vol. VII: o Maneirismo, Lisboa, Alfa, 1986, p.137-152
  • SÁNCHEZ RUBIO, Rocío; Testón Nuñez, Isabel; Sánchez Rubio, Carlos M., Imágenes de un Imperio Perdido: el Atlas del Marqués de Heliche, Mérida, Junta de Extremadura, 2004 (edição digital, Badajoz, Editorial 4Gatos, 2008)
  • SIPA | DGPC

Créditos

André Pleno  ·  Joana Alves  ·  João Leite  ·  João Marques  ·  Loriane Freire

2015/2016

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